sábado, 24 de novembro de 2012

Assassinato com muitos cúmplices

 
 
Por Marlene Staub Medeiros | noticias@portelaonline.com.br
É triste a constatação de que cada vez mais raros são os jovens que conseguem expressar suas idéias, seus pensamentos sem “assassinar a língua”.

Observem este pequeno texto postado numa rede social: “A pessoas e amigos na nossa vida q nuca esquesemos bricado loka por vc esistir na minha vida juntas fasemos fulias brigamos de um geito q n entedemos e obrigado quando estou com vc a vida e loka mas divertida e gostosa de viver s2 amo vc”

Se contabilizarmos apenas os erros relacionados à grafia das palavras chegaremos ao total de 11 (sem contar as abreviações do internetês), se incluírmos a pontuação (totalmente ausente) o total de erros chega a 20. Ainda poderia ser observada a construção do texto, a concordância, mas apeguemo-nos somente aos dois primeiros ìtens (grafia e pontuação). Se em três linhas são 20, quantos seriam num texto de 30 linhas? Multiplicados, seriam 200, uma previsão trágica!

O que está faltando? Cobrança? Disciplina? Compromisso? Dedicação? E de quem é a responsabilidade? Somente dos educadores, das escolas? Quanto, de seu orçamento, as famílias investem em leitura? Quantos pais lêem para motivar os filhos? Como os governantes tem incentivado mudanças? E a internet, vício geral, está sendo explorada nesse sentido? Muitos estudantes nem sonham que existem bibliotecas online, sem falar em milhões de sites informativos, blogs,...

Um fato é indiscutível: não há outra receita para escrever bem que não seja a prática da LEITURA.

Então, que tal alguns sites com dicas interessantes para começar a praticar?