terça-feira, 25 de junho de 2013


a pedido da professora MARILEI:

Chegou o momento de postar essa música e fazer uma análise da letra. Façam a postagem no blog.
obrigada.
 
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer

ATT
ADELAIDE

segunda-feira, 25 de março de 2013



Jovens de 80, velhos de 20.
Luiz Martins

 
Independentemente de qualquer convicção religiosa, não há quem não tenha acompanhado a eleição do novo Pa-pa. Dentre as muitas surpresas e coisas que nos podem fazer pensar, uma delas foi a eleição de um homem com quase 76 anos.

Quantos de nós, com muito menos idade, só pensamos em parar, descansar, se aposentar? Quantos de nós, muito mais jovens, dizemos ser velhos demais para assumir respon-sabilidades maiores? Quantos de nós, aos 50 ou 60 anos, vive-mos reclamando do trabalho o tempo todo? Quantos de nós teríamos a disposição de assumir uma responsabilidade como a de comandar uma instituição do tamanho e com tantos de-safios como Francisco I está assumindo aos 76 anos? Quantos de nós nos sentimos velhos demais e perdemos a vontade de enfrentar novos desafios, mesmo tendo condições físicas de fazê-lo?

Conheço jovens de 80 anos e velhos de 20. No mundo em que vivemos é preciso cuidar de nossa cabeça, de nossos modelos mentais, de como pensamos sobre nós mesmos. Vejo, com muita preocupação, jovens que se sentem velhos, incapazes, desmotivados para a ação. Com me-do de desafios, fogem dos problemas ao invés de enfrentá-los. Desistem frente às primeiras difi-culdades.

Vejo pessoas se infelicitando pela ilusão de uma vida fácil, sem embates, sem trabalho ár-duo, sem sacrifícios. Vejo pessoas buscando o caminho das facilidades e muitas vezes comprome-tendo valores e princípios, vivendo num imediatismo focado exclusivamente no prazer do agora sem pensar nas consequências futuras.

Vejo pessoas que são verdadeiros "mortos-vivos". Desistiram de lutar. Desistiram de fazer. Desistiram de acreditar em sua própria capacidade de vencer obstáculos e ser feliz.

E você? Qual a idade da sua disposição? Com quantos anos está a sua cabeça? Quais os seus planos para o futuro? Ou já desistiu?

Pense nisso. Sucesso!

sábado, 24 de novembro de 2012

Assassinato com muitos cúmplices

 
 
Por Marlene Staub Medeiros | noticias@portelaonline.com.br
É triste a constatação de que cada vez mais raros são os jovens que conseguem expressar suas idéias, seus pensamentos sem “assassinar a língua”.

Observem este pequeno texto postado numa rede social: “A pessoas e amigos na nossa vida q nuca esquesemos bricado loka por vc esistir na minha vida juntas fasemos fulias brigamos de um geito q n entedemos e obrigado quando estou com vc a vida e loka mas divertida e gostosa de viver s2 amo vc”

Se contabilizarmos apenas os erros relacionados à grafia das palavras chegaremos ao total de 11 (sem contar as abreviações do internetês), se incluírmos a pontuação (totalmente ausente) o total de erros chega a 20. Ainda poderia ser observada a construção do texto, a concordância, mas apeguemo-nos somente aos dois primeiros ìtens (grafia e pontuação). Se em três linhas são 20, quantos seriam num texto de 30 linhas? Multiplicados, seriam 200, uma previsão trágica!

O que está faltando? Cobrança? Disciplina? Compromisso? Dedicação? E de quem é a responsabilidade? Somente dos educadores, das escolas? Quanto, de seu orçamento, as famílias investem em leitura? Quantos pais lêem para motivar os filhos? Como os governantes tem incentivado mudanças? E a internet, vício geral, está sendo explorada nesse sentido? Muitos estudantes nem sonham que existem bibliotecas online, sem falar em milhões de sites informativos, blogs,...

Um fato é indiscutível: não há outra receita para escrever bem que não seja a prática da LEITURA.

Então, que tal alguns sites com dicas interessantes para começar a praticar?

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TRÁFICO NEGREIRO



Neste expediente pretendemos demonstrar, de maneira sucinta, a "delicada" condição do transporte de escravos no "auge" do tráfico negreiro realizado principalmente pelos portugueses nos séculos XVI e XVII. Para tanto, contaremos com uma extraordinária participação de José Gonçalves Salvador, um estudioso dedicado ao assunto. Sua obra "Os Magnatas do Tráfico Negreiro" nos fornece a base para elaboração deste humilde trabalho.

Como era feita a divisão dos escravos dentro dos navios? Havia tratamento diferenciado para mulheres, homens e crianças, tratamento no sentido de lugares de acomodação?

Neste último dia 13 de maio de 2004 "celebra-se" a "data oficial" da abolição dos escravos, por meio da Lei Áurea, na ocasião, assinada pela Princesa Isabel. Infelizmente podemos afirmar que a escravidão continua presente em nossos dias, mesmo se tratando de século XXI.

Voltando ao nosso artigo, é interessante saber que muitas das embarcações que transportaram escravos advindos da Guiné (África), serviram, em ocasiões anteriores, para transportar produtos da Índia, pois não podemos deixar de lado a forte cobiça dos portugueses pelas riquezas das especiarias que havia naquela região. Esta situação revela duas informações: 1) a de que estes navios já não contava com um estado de conservação regular a ponto de oferecer a todos os tripulantes algum tipo de segurança durante as longas viagens; 2) a de que Portugal não reunia condições financeiras suficientes para empregar na aquisição de navios novos e mais bem equipados. Estas embarcações já haviam enfrentado longas viagens em busca em busca das riquezas indianas.

É inegável apontarmos os significativos avanços da ciência náutica proferido principalmente pelos portugueses. O autor menciona que este avanço remonta há tempos longínquos, passando pelo el - rei D. Dinis (1261 - 1325), depois com D. João II com o desenvolvimento das naus que se sobressaíram em comparação as embarcações da época, inclusive da utilizada por Vasco da Gama quando cruzara o Cabo da Boa Esperança.

O que percebemos também, é o ligeiro aumento na ousadia das embarcações, sempre com objetivo de aumentar em tamanho, consequentemente em capacidade de carga. D. João III foi o mais ousado com embarcações de até 800 toneladas. Por outro lado, estes avanço e esta coragem, revela um ponto negativo, pois devido ao aumento do tamanho dos navios vêm junto a dificuldade de controlá-los em curso, há também perda de velocidade, pois o peso aumenta consideravelmente.



Com os reis Felipes a ousadia continuou com a ambição de negócios cada vez mais lucrativos. As embarcações eram fabricadas com materiais questionáveis eram fabricadas com materiais de qualidade inferior, o mesmo ocorria com relação a manutenção destas embarcações. Após inúmeras viagens para realização do comércio com as Índias, estas mesmas embarcações serviriam para transportar escravos com destino ao Novo Mundo.

O cristão - novo Duarte Gomes Solis, uma pessoa experiente com tratos comerciais, além de um eximo viajante dá a sugestão de remodelar as construções náuticas, criticando os grandes navios dizendo que estas refletiam nada mais do que a enorme cobiça dos portugueses, com embarcações mau construídas, longe de atingir os objetivos lusos. No entanto, esta idéia ia de encontro aos interesses dos mercadores portugueses.

Em 1630 podemos observar embarcações com menor capacidade, alguns realmente aceitaram tal sugestão de Sois. Mas a crise marítima estava por se apresentar. Em 1640, sob governo de el - rei D. João IV o poderio naval português adentrava em profundo declínio, advindos, em grande parte, de naufrágios constantes.

Com a Companhia Geral do Comércio do Brasil a coroa portuguesa percebeu que precisava enviar escravos em grande quantidade ao Brasil. A solução era sobrecarregar os navios já em uso, que em sua grande maioria eram de baixa capacidade.

Padre Antônio Vieira sugere a compra de navios nas Províncias Unidas. Portugal não tinha recursos para este feito, entretanto, por meio de Nunes da Costa efetuou-se parte de uma encomenda de novos navios. Em 15 de março de 1648 um alvará foi elaborado para ordenar a compra de navios somente com a capacidade mínima de 350.

NAVIOS EMPREGADOS NO TRÁFICO NEGREIRO De acordo com o autor, no início do transporte de escravos para o Novo Mundo, eram utilizadas vários tipos de embarcações, desde charruas à caravelas, com arqueações também variáveis de 100 à 1000 toneladas. Entretanto, com o passar do tempo, o tráfico foi empregado embarcações mais específicas. Passando de naus de apenas uma cobertura (neste caso os escravos eram transportados nos porões dos navios), para naus de 3 coberturas permitindo uma distribuição dos escravos por categoria (homens, adultos, crianças, mulheres e grávidas). Isto ocorreu a partir do século XVII, como podemos ver o relato:

"os grandes veleiros da época passaram a alojar homens, mulheres e crianças em distintos patamares. Assim, na secção inferior do navio, ficavam os moleques, os rapazes e os machos adultos; no repartimento intermediário, as mulheres, e no superior, em divisões apartadas, as grávidas e as crianças menores. Os espaços restantes, anexos aos costados da proa e da popa, eram reservados exclusivamente para as sentinas e para as utilidades, respectivamente. Guardas, em todos os casos, vigiavam durante a noite, impondo a disciplina. Sabe-se igualmente, que os cativos viajavam assentados em filas paralelas, de uma à outra extremidade de cada cobertura, cabeça sobre o colo dos que os seguiam imediatamente. É a isso portanto, que certos missivistas aludem ao afirmarem que os negros navegavam amontoados uns por cima dos outros".

Diante disto, houve uma preocupação da coroa portuguesa com as condições dos escravos a bordo dos navios. Podemos checar isto nos Regimentos da Fazenda Real, como vemos:

" ... sempre se registraram disposições eivadas de bons propósitos na legislação portuguesa sobre o elemento servil. No Regimento de El-rei D. Manuel, dado ao feitor de São Tomé, em fevereiro de 1519, constata-se essa finalidade. Eram-lhe ordenadas, entre as demais atribuições, visitar amiúde as fazendas onde os escravos se encontravam alojados até aos embarques (para verdes e proverdes sobre a cura dos ditos escravos e mantimentos ...). Proibia embarcar os que estivessem doentes, até que fossem curados; mandava dar-lhes cama a bordo, debaixo da cobertura (para virem bem guardados do frio e chuva), (bem providos de inhames, azeite de palma, caroço, banana e alguma malagueta).

O tratamento, segundo o autor, não era muito distante de outros tripulantes que não eram escravos, principalmente em relação a alimentação e as condições de higiene. Tudo era controlado, dosado, dividido. O maior problema está em saber se as determinações apresentadas por regimentos eram efetivamente empregadas e respeitadas. A ambição e a ganância dos traficantes ultrapassaram muitos desses segmentos, carregando navios com a o numero de "peças" dobrado de sua capacidade. Muitas foram as perdas de escravos em meio à longas viagens, havia falta de água, falta de alimento, falta de espaço para locomoção, etc.]

Em 23 de setembro de 1664 uma Provisão foi redigida ao governador e ao provedor da Fazenda com intuito de sanar os problemas do transporte de escravos, conforme relato a seguir:

"... foram Ter particular cuidado e vigilância no despacho dos ditos navios, para que nenhum possa sair do porto da Cidade de S. Paulo, sem levar, para cada cem peças, vinte e cinco pipas de água, bem condicionadas e arqueadas, e que nenhum leve mais peças do que seu porte pode levar, para que os ditos escravos possam ir à sua vontade, e não haver tanta mortandade neles."

Esta foi a primeira de muitas outras manifestações oficiais para tentar equacionar tal problema. Relatos de 1610 em informa que muitos navios de particulares foram beneficiados com o tráfico de escravos, utilizando-se navios sem qualquer preparo para este tipo de transporte dos infelizes cativos.

"... em 1591 Domingos de Abreu de Brito que os trezentos, quatrocentos ou quinhentos dos conduzidos ao Brasil em cada nau ou caravela (são de muitos donos)."



MONOPÓLIO - A RELAÇÃO DOS RENDEIROS COM O GOVERNO LUSO


O governo junto com os contratadores, firmavam contratos para realização do tráfico negreiro, estipulando condições mínimas a serem seguidas para o transporte das "peças", também com referência a quantidade de cabeças em comparação a capacidade das embarcações.



O domínio do tráfico de escravos estava com os cristãos - novos. É importante reforçar, como diz o autor, que as leis estabelecida por regimentos da Fazenda Real e as provisões oficiais, todas estas medidas eram respeitadas de acordo com as necessidades de "peças" em determinadas regiões, junto da expectativa de lucratividade dos mercadores. Os escravos que abasteciam o Brasil eram controlados de acordo com a necessidade, com a demanda. Diante de enorme necessidade os navios eram abastecidos com o dobro de sua capacidade real. Para eles não imporia se morressem alguns dos escravos, isto era até algo normal, mas se as perdas fossem superiores a 30% os pensamentos eram outros.



ESCRAVOS A CAMINHO DO BRASIL

Companhia das Índias Ocidentais, esta era a detentora do tráfico de negros para o Brasil. As condições do transporte de escravos advindos da África para o nordeste brasileiro não eram diferentes as já reveladas neste expediente. Como diz o professor Gonçalves de Melo:

"o mau alojamento, a falta de espaço suficiente para se moverem, o descuido pelos mais banais princípios de higiene eram comuns nos navios flamengos usados no tráfico"


Em tempo, podemos dizer que o assunto é mais grave, pois sabemos que depois deste triste e sofrido episódio das longas viagens que estes tristes nativos tinham de enfrentar, havia ainda o árduo cotidiano do trabalho escravo já em terra firme. Os escravos eram açoitados constantemente.

O autor, por outro lado, relata o relacionamento dos Srs. de engenho com a belas mulheres negra, relações que muitas vezes resultavam em filhos de patrões com escravas. O autor também fala da participação efetiva dos negros em comemorações festivas dos brancos, revelando um interessante relacionamento, mas este assunto é algo para ver em outra oportunidade.

Ouro, marfim, escravos, tudo junto sendo carregado numa mesma embarcação. As cargas abusivas eram "justificadas" de várias maneiras, como podemos ver:

"Ora sucedia o atraso dos navios na viagem até aos poros africanos, enquanto os negros aguardavam os embarques nos mesmos durante semanas; ora se pretendia reparar os eventuais prejuízos dobrando o número de "peças"; ora os acontecimentos das Índias e Brasil demandavam a urgente suplementação de escravos."

Em 1645 a carência de "peças" era evidente na América. Navios chegavam a carregar mais de 1000 numa só viagem. Em alguns casos a mortandade atingia 50%.

Contudo, o autor chama atenção para a questão das condições à bordo, não somente com relação ao transporte de escravos (no que diz respeito ao excesso do número de "peças"), para José Gonçalves isto não era um "privilégio" somente do tráfico, mas sim, de outras viagens de negócios, pois o custo envolvido em cada viagem era elevadíssimo, portanto, quanto mais poderiam carregar, melhor seria e mais se poderia economizar.

Outro ponto interessante que o autor ressalta é com referência a causa das mortes à bordo, dizendo que nem sempre as mortes resultariam de má alimentação, de falta de água, de espaço suficiente, etc..., mas também de doenças adquiriras antes mesmo da viagem, doenças que se desenvolviam durante a viagem, visto que cada viagem durava em média 45 dias.

"Narra Frei Dionísio o que se passou no navio em que viajava rumo à Bahia. Por motivo de uma calmaria, os alimentos foram consumidos. A água tornou-se o substituto natural. E não obstante os cincoenta dias de viagem, só morreram 33 dos 650 que iam a bordo. Conta, outrossim, a propósito, certo documento de 1663 que determinado navio arribou ao Rio de Janeiro após quatro meses de extenuante viagem desde a Mina e Buenos Aires até a Guanabara. A penúria chegou a extremos, de sorte que apenas 135 escravos chegaram com vida. Mas, também, nesse caso, foram diversos os contratempos. Apenas o exame criterioso dos fatores ligados aos escravos e aos transportes poderá determinar as (causas mortis) sucedidas a bordo, ao invés de atribuir tudo a castigos, escassez de alimentos, más acomodações, falta de ventilação, etc. outro problema que se levanta por fim diz respeito ao total de escravos retirados da África negra e quantos chegaram aos portos do destino, porque, na verdade, ambas as coisas diferem entre si. Os que saíram foram em número bem maior do que os desembarcados.

A questão do transporte de escravos certamente não deixa dúvidas de que ocorrera de maneira deplorável. As condições eram alteradas de acordo com a ambição de mercadores, de contratadores, acompanhado pela busca do lucro imediato e constante destes mesmos mercadores, contratadores, enfim, de todos os traficantes. Pois o tráfico negreiro foi acima de tudo, um negócio extremamente lucrativo. Isto ilustra melhor a ganância de querer enviar, carregar o maior numero de "peças" numa única embarcação.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

SALVADOR, José Gonçalves - Os Magnatas do Tráfico Negreiro, Ed. Pioneira/Edusp - 1981, SP;

O nosso Halloween nasceu na Antiguidade


Festa do Dia das Bruxas foi criada pelos celtas há mais de 2000 anos para homenagear os espíritos de seus antepassados


 

Druida representado em gravura inglesa de 1676. Estudos mostram que os celtas foram os pais do Dia das Bruxas

Hoje, dia 31 de outubro, diversos países comemoram o Halloween. A festa, importada há algumas décadas dos Estados Unidos, ganha cada vez mais popularidade entre nós brasileiros e a cada ano que passa movimenta parcelas maiores do mercado. No entanto, se engana que pensa que a origem do "Dia das Bruxas" é americana: as raízes mais profundas da comemoração remontam à Antiguidade.

Sabe-se que os primeiros a realizar uma celebração semelhante à que conhecemos hoje foram os celtas. Esse povo, que viveu há cerca de 2000 anos onde atualmente estão a Irlanda, a Inglaterra e o norte de França, comemorava o seu ano novo no dia 1º de novembro, data que marcava o fim do verão, o término da colheita e o início de um rigoroso inverno. Por conta disso, a passagem do ano era associada com o início de um período sombrio, gélido, e na noite de 31 de outubro os celtas realizavam um festival chamado Samhain (se pronuncia "sow-in"). Nesse dia, acreditava-se que a fronteira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos era desfeita, e as almas dos antepassados caminhavam sobre a Terra. Era justamente nesse dia que os druidas, espécies de "feiticeiros" celtas, aproveitavam a influência dessas presenças espirituais para realizar previsões sobre o próximo ano e a colheita vindoura.

Em meados da década de 40 da era cristã, os romanos já haviam conquistado a maior parte do território celta. Pelos 400 anos seguintes, essas regiões seriam dominadas pelo império dos césares, que promovia um festival muito semelhante à tradição do Samhain, chamado Feralia. Nesse dia, sempre no final de outubro, os romanos celebravam a passagem dos mortos para a outra vida. O convívio entre os dois povos fez com que os costumes se misturassem e incorporassem elementos em comum.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO




O MODO COMO OS EDUCADORES INTERPRETAM OS CONCEITOS IRÁ INFLUENCIAR SUAS PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO
 



Atualmente vive-se numa sociedade em que a educação está pautada em conceitos e teorias e  muitas vezes é difícil fugir desses referenciais que dão inícios as ideias e ações educacionais.
Os conceitos servem de parâmetros para a introdução de determinados assuntos relacionados ao planejamento diário do professor que vai buscar a partir  da teoria subsídios necessário para argumentar sua pratica em salas de aulas. É necessário que os conceitos sejam analisados, estudados e discutidos em diferentes aspectos sob o ponto de vista de vários autores para que se possa considerar ideal na inclusão de sua pratica pedagógica.
Acredita-se que aquele professor preocupado realmente com o que ensinar busca em determinados exemplos novas formas de intervenção, seja, através de exemplos de outros educadores ou de conceitos bibliográficos para que possa passar o conteúdo de forma prazerosa e produtiva e ainda possa socializar sua pratica com demais colegas educadores da escola, comunidade ou região de atuação.
Paulo Freire nos desafia a buscar o diferente, o novo, a ampliar o conhecimento através da bagagem de informações que os educandos trazem de casa, de sua realidade. Não se pode desperdiçar esse precioso conhecimento baseando-se apenas nos conceitos bibliográficos, mas aproveitar a contribuição e o conhecimento que carregam diariamente para a o sucesso da aprendizagem.
Acredita-se que o educador não pode ignorar os conceitos formados quando vai planejar suas aulas, mas também não se pode apropriar definitivamente desses conceitos sem modificá-los, e recheá-los com novas argumentações para sua prática de intervenção, pois a cada turma, idade, regionalização, depende do tipo de prática que o educador irá aplicar para que se tenha êxito na aprendizagem, por que o aluno é o centro da aprendizagem.

Professora Marilei Lurdes Giacomini Siqueira
Graduada em História e Pedagogia e Pós Graduada em História e Geografia